Postado por Marcos Assis | | Posted On sexta-feira, 3 de outubro de 2008 at 15:00

Artista – Rush
Álbum – Signals
Ano de lançamento - 1982

“Power trio” é uma expressão no mundo musical usada para designar uma reunião de três músicos talentosos. Podemos citar o The Police e o Cream de Eric Clapton como exemplos. O Rush está nessa categoria. Geddy Lee baixo, sintetizadores e vocais, Alex Lifeson guitarras e o espantoso Neil Peart na bateria e percussão, um dos mais respeitados músicos do mundo, deram uma guinada na carreira a partir de Signals, passando a utilizar muito mais o teclado, que em vez de poucas intervenções no fundo das músicas, começou a ter mais espaço, com arranjos bem tramados.
Um exemplo disso é a música que abre o álbum, Subdivisions, o teclado faz a introdução com peso, notas graves, antecedendo a bateria que leva a música a crescer aos poucos, até o vocal de Lee.
Countdown foi escrita em homenagem ao ônibus espacial Columbia, depois de terem assistido ao seu primeiro lançamento em cabo Kennedy. Chemistry, Digital Man e The Weapon também são fantásticas. As letras do Rush têm muita inspiração em ficção científica, paixão de Lee e Peart. Falar do virtuosismo dos integrantes é chover no molhado, mas em alguns momentos é impossível não se impressionar, como no solo de Subdivisions.
Em 2002 o Rush gravou o DVD Rush in Rio, no estádio do Maracanã lotado. Registro fantástico diante de mais de 40.000 pessoas.
Virtuosismo nem sem sempre é bem-vindo, pois o músico tende a querer mostrar suas qualidades extraordinárias de compasso em compasso, cansando o ouvinte. No caso do Rush ele é muito bem utilizado, sem exageros.


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