Postado por Marcos Assis | | Posted On quarta-feira, 3 de junho de 2009 at 17:03


Artista – Dire Straits
Álbum – Brothers In Arms
Ano de lançamento - 1985


Brothers in Arms, lançado em 1985, fez do Dire Straits uma mega banda, tocando em estádios pelo mundo para 80.000 pessoas, em festivais como o Live Aid e o Mandela Day.
Mark Knopfler é um músico único. Não bastasse seu talento, o cara toca guitarra sem palheta, usando os dedos como se tocasse um violão clássico. Para quem não é muito habituado a instrumentos, violões clássicos possuem cordas de nylon, mais suaves e macias. Uma guitarra usa cordas de aço, tem uma tensão muito maior, mais pesada, então tocar usando somente os dedos é como jogar futebol descalço.
O maior sucesso do disco foi Money For Nothing, com a participação de Sting. A música critica a MTV da época. Knopfler canta “Olhe só esses otários, é assim que se faz. Tocar guitarra na MTV. Isso não é trabalhar, é assim que se faz. Dinheiro por nada e garotas à vontade. I want my MTV...”. Ironicamente a música, com um dos primeiros clips a fazerem sucesso no mundo, tornou a própria MTV mais conhecida. O vídeo foi feito com uma animação gráfica inovadora, para a época. Imaginem o que ele deve pensar da MTV atual, mergulhada em programas fúteis e descartáveis com música de 5º qualidade. Como diria o filósofo Luiz Witiuk, “enfim Maria Zaclis...”.
Sete das nove músicas do disco foram exaustivamente executadas nas rádios da época. So Far Away, Walk of Life,, Your Latest Trick com seu solo de sax belíssimo, Why Worry, Ride Across the River e a linda Brothers in Arms com sua guitarra calma e bem colocada dentro de uma base de teclados, fizeram deste o melhor trabalho do Dire Straits. Infelizmente a banda nunca conseguiu igualar esse momento mágico.
Seria pedir demais...


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Postado por Marcos Assis | | Posted On at 05:54


Artista – The Mission
Álbum – Gods Own Medicine
Ano de lançamento - 1986


Wayne Hussey era uma figuraça. Cabelos compridos, batom vermelho nos lábios, maquiagem deixando seu rosto inglês ainda mais claro, óculos escuros, pulseiras, colares, adereços e seu inconfundível chapéu, faziam dele um ícone “dark”. O som do Mission é cheio de atmosferas sombrias, muito delay e chorus nas guitarras, violões de 12 cordas, teclados e a voz cavernosa de Hussey falando de escuridão, terras distantes, cristais e afins.
Gods Own Medicine foi lançado em 1986 e, mesmo sendo seu disco de estréia, trazia a banda no seu ápice criativo. Ao lado do terceiro álbum, Children de 1988, é o melhor trabalho do Mission. Shows sempre lotados, turnês mundiais que passaram até pelo Brasil elevaram os ingleses ao status de grande banda nos anos 80-90.
Hussey dizia ter um repertório limitado de palavras nas suas letras, kisses, heaven, love, prayer, dance, dream estão presentes em quase todas elas, como se flutuassem permanentemente no seu imaginário.
O álbum tem vários clássicos. Wasteland com sua guitarra hipnótica fazendo um solo contínuo atrás da base e seu refrão marcante “Over this land, all over this wasteland...”, Garden Of Delight com seu arranjo sinfônico de cordas e piano, Stay With Me, um clip que fez muito sucesso na época, Sacrilege e a enigmática Severina.
O ex líder do Mission esteve em Curitiba, no ano passado, fazendo um show acústico no bar Jokers. Wayne na voz e violões, seis e doze cordas, acompanhado somente de um violoncelista.
Na última turnê da banda pelo Brasil, no ano 2000, Hussey conheceu uma brasileira, se apaixonou, se casou e foi morar em Piracicaba, interior se São Paulo. Dark, ou gótico para os mais “moderninhos”...


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Postado por Marcos Assis | | Posted On at 05:30


Artista – The Police
Álbum – Synchronicity
Ano de lançamento - 1983


O termo “power trio”, dentro do rock, significa uma reunião de 3 músicos virtuosos. O The Police foi uma das bandas que mais fizeram jus a esse termo. O baterista Stewart Copeland, o guitarrista Andy Summers e o baixista e vocalista Sting eram a união de talento e criatividade, fato raro entre grandes instrumentistas.
Synchronicity, lançado em 1983, foi o último disco lançado pelo Police. O título faz referência ao filósofo Carl Jung e suas “coincidências significativas”.
O clima entre a banda já estava conturbado. Copeland, que gravou a bateria na cozinha do estúdio, discutindo várias vezes com os outros membros da banda.
O maior clássico dabanda, ou sua música mais conhecida, está nesse álbum, a bela Every Breath You Take. King Of Pain e Wrapped Around Your Finger são músicas fantásticas, criandas sobre a guitarra hipnótica de Summers, recheda de delays e echos, e a voz característica de Sting, num tom alto e incisivo. Os três clássicos do disco foram inspiradas no fim do peimeiro casamento de Sting, e entraram no Top 10 da parada americana. Ironicamente, o álbum foi o mais vendido da carreira do Police (oito milhões de cópias só nos Estados Unidos).
A banda acabou logo depois. Sting declarou que “ a banda durou o tempo certo, mais que isso seria forçar uma química que já não existia”.


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